Como já mencionamos no texto, o CDI é utilizado como indexador de várias modalidades de Renda Fixa. Como:
CDB
Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) são títulos emitidos por bancos para captar recursos de pessoas físicas para sua operação. É como se você estivesse emprestando dinheiro para a instituição financeira em troca de uma remuneração.
São indexadas, em sua maioria, pelo CDI. Isso quer dizer que o retorno do seu investimento será sempre igual uma porcentagem do CDI, considerando o prazo de vencimento da aplicação.
No entanto, é preciso lembrar que todos os investimentos em CDBs são tributados pelo Imposto de Renda, por isso, o valor sacado não será acrescido da rentabilidade total. Recentemente, fizemos um guia sobre o CDB.
LCI e LCA
As Letras de Crédito imobiliários (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos por empresas desses dois segmentos, nos quais o investidor também é recompensando com os juros do empréstimo.
Geralmente, são investimentos com prazo de resgate e aporte inicial maiores do que o CDB, mas possuem uma vantagem em relação ao anterior: são isentos de Imposto de Renda. Sua rentabilidade sempre será dada pela variação da CDI durante o período em que o dinheiro ficou investido, sem descontos.
LC
Os LC (Letras de Câmbio) são títulos emitidos por financeiras que também tem o rendimento indexado pelo CDI. Também sofrem desconto do Imposto de Renda sob o rendimento seguindo a tabela regressiva: quanto mais tempo você deixa o dinheiro aplicado menor será a alíquota paga.
CRI e CRA
Um pouco menos comuns do que os exemplos anteriores, o CRI (Certificados de Recebimento Imobiliários) e CRA (Certificados de Recebimento do Agronegócio) representam investimentos de renda fixa atreladas à promessa de um pagamento futuro.
Empresas do setor imobiliário ou do agronegócio solicitam empréstimo a curto prazo para dar continuidade em suas operações, enquanto não recebem o lucro por uma venda realizada ou pelo seu processo de expansão.
O CRI ou CRA é como se fossem um pedaço da dívida que você adquire e seu pagamento depende de um valor recebido a longo prazo. Esses investimentos têm um comportamento bem semelhante a outras modalidades de Renda Fixa, porém, com uma pegadinha: não contam com o Fundo Garantidor de Crédito.
Caso a empresa em questão quebre não é garantido que você receberá o dinheiro investido de volta, portanto, o risco é maior.