Existem algumas situações que podem gerar dívidas com cartões de crédito, a seguir explicamos algumas:
Inadimplência
Um dos fatores que levam à dívida do cartão de crédito é o não pagamento da fatura. Quando há atraso o valor total cai em crédito rotativo, além dos acréscimos de juros e multas, que costumam ser bem altos quando comparados com outras modalidades.
Imagine que você ficou devendo R$ 500 da fatura e que, no seu banco, o valor dos juros rotativos do cartão de crédito é de 16,9%, a taxa da multa por atraso é de 2% e os juros de mora são de 1% mensais, pago proporcionalmente a quantidade de dias de atraso da fatura. Considerando que o período devido foi de um mês, a conta para descobrir o valor a ser pago é a seguinte:
R$500 + (R$500 x 16,9%) + 2% + 1% = R$599,00
Pagamento mínimo
Na tentativa de evitar a inadimplência, muita gente opta pelo pagamento mínimo da fatura. O problema é que, mesmo pagamento uma parte, o restante do valor da fatura cairá em crédito rotativo, e a história vai acabar se repetindo.
O valor mínimo da sua fatura é calculado somando:
- 15% das compras mensais;
- 15% das compras em aberto do mês anterior;
- Juros, multas e IOF;
- As parcelas futuras da fatura (se tiver alguma).
Fazendo o pagamento mínimo dessa fatura, a diferença de valor será cobrada no próximo mês multiplicada pelo valor do crédito rotativo. Vamos supor que o valor da sua fatura desse mês foi R$500,00 e você optou por fazer o pagamento de somente R$250,00.
Na sua próxima fatura o valor que ficou faltando será cobrado somando-se às taxas de crédito rotativo.
R$250 + (R$250 x 16,9%) = R$292,25
Onde:
- R$250 é o saldo devedor;
- 16,9% valor do crédito rotativo.
Nesse caso, você irá pagar na sua próxima fatura um pouco a mais do que o esperado. Por isso, é importante só optar pelo pagamento mínimo se tiver certeza de que vai conseguir pagar a próxima fatura, para evitar fazer o parcelamento do cartão de crédito.