Se você está pensando em morar junto, seja com o namorado(a), amigos ou colegas de trabalho, sabe que essa é uma decisão importante que precisa ser bem pensada, caso contrário pode causar dor de cabeça (emoji)
Ter afinidade com as pessoas que você pretende dividir o imóvel é muito importante, mas nada disso se sustenta sem um bom planejamento financeiro. Pensando nisso, preparamos algumas dicas para te ajudar a cuidar do "dindim" e dar esse passo com mais segurança!
Qual é o momento ideal para decidir morar junto?
É comum relacionar essa dúvida aos casais, já que a possibilidade de dividir o mesmo teto acaba aparecendo com mais frequência para os que compartilham a vida com alguém. Mas a verdade é que, para além do amor, existem diversas razões que levam as pessoas a cogitar essa possibilidade.
Para alguns, a vontade de sair da casa dos pais e caminhar com as próprias pernas é a principal motivação. Para outros, esse passo é dado por necessidade, como para estudar ou trabalhar em outra cidade.
Tem também quem já morava sozinho, mas por questões financeiras, ou até mesmo pela falta de ter outras pessoas por perto, decide compartilhar o espaço com amigos ou colegas.
Todas essas são razões comuns e legítimas. No fim das contas, é importante avaliar as possibilidades com base nas necessidades e momento de vida das pessoas envolvidas para que essa decisão seja boa para todas as partes.
Com quem devo morar junto?
Como falamos acima, existem diversas possibilidades. A seguir vamos falar um pouco sobre as mais comuns, e o que levar em consideração em cada uma delas.
Amigos
A famosa série Friends (1994) conta a experiência de amigos que, em determinada fase da vida, decidem morar juntos. Apesar de fictício, o seriado traz algumas lições que podem ser aplicadas na vida real.
A primeira delas é morar com amizades que estejam em um momento de vida parecido que o seu. Além disso, a série lembra da importância de definir regras e obrigações para garantir uma boa convivência, afinal combinado não sai caro.
Delegar tarefas com base em afinidades também é uma boa dica. Se alguém é bom em matemática, essa pessoa pode ficar responsável pelas contas da casa, por exemplo. Em geral, morar com amigos pode ser um bom começo para quem deseja sair da casa dos pais.
Namorada ou namorado
Morar com mozão é o plano de muita gente, afinal nada melhor do que passar mais tempo com quem a gente ama, né?
Mas, dividir o teto com o parceiro(a) é muito mais do que ter companhia pra assistir um filme. Nesse caso também é importante ter tudo bem combinado pra evitar atritos. Dividir as responsabilidades da casa e planejar as contas em conjunto é essencial para manter a boa convivência.
Alguns casais têm dificuldade de falar sobre dinheiro, pois acreditam que assunto pode causar atrito. A verdade é que quanto mais se conversa sobre isso, mais fácil se torna fazer combinados, organizar as contas e fazer planos. A dica é encontrar uma linguagem em comum, para que os dois consigam falar com abertura e compreensão.
Colegas de trabalho
Dividir o espaço com colegas de trabalho também é uma possibilidade, principalmente para quem muda de cidade ou precisa morar mais perto do serviço. Assim como nos outros casos, aqui também é importante ter regras de convivência bem definidas, dividir as obrigações da casa e planejar as finanças em conjunto.
Caso os moradores façam home office, pode ser uma boa combinar boas práticas durante o horário comercial para que todos consigam trabalhar em harmonia.
Dicas financeiras para morar junto
Antes de tudo, junte dinheiro
Você não precisa esperar tomar a decisão de morar com alguém para se organizar financeiramente. Se possível, comece a economizar dinheiro o quanto antes! Além de ganhar tempo para se preparar, você pode aproveitar esse momento para investir suas economias de forma inteligente e deixar o dinheiro rendendo.
E se você acha que investimento é um assunto complicado, aqui no Inter a gente deixa tudo mais simples pra você começar a investir sem medo.
Faça um planejamento financeiro em conjunto
Qual será o valor máximo do aluguel? É preciso comprar móveis e eletrodomésticos? Quem vai contribuir com o que? Essas são algumas perguntas que devem ser respondidas pelas pessoas que vão morar juntas antes da mudança.
Construir o planejamento em conjunto é muito importante para que as decisões sejam tomadas de forma justa, levando em consideração a realidade de cada um. Essa é a hora de alinhar expectativas e estabelecer combinados, para que não fiquem pontas soltas.
Esclareça como serão divididas as despesas
Aqui podem existir algumas particularidades a depender de quem vai dividir o imóvel. No caso dos casais, a divisão pode levar em conta o salário de cada um e, a partir disso, distribuir as responsabilidades. Enquanto um paga as contas de água e luz, o outro é responsável pela internet e telefone, por exemplo.
>> Veja 7 dicas para controlar seus gastos pessoais!
Já para quem vai morar com amigos ou colegas de trabalho, é importante definir como serão pagas as despesas fixas, como conta de água, luz e aluguel. Pensar se serão cobrados valores diferentes de acordo com o tipo de quarto, por exemplo. E também as variáveis, como compras no mercado, utensílios para a casa e até os reparos de urgência.
Não se esqueça da reserva para emergências
Falando em reparos de urgência, nunca se sabe quando vamos passar por alguma situação inesperada, não é mesmo? Para evitar apertos nessas horas é muito importante ter uma reserva financeira para emergências.
Ela pode ser tanto pessoal, quanto de toda a casa, e serve exclusivamente para arcar com os custos de algum imprevisto, como uma máquina de lavar estragada ou um cano que estourou. Esse dinheiro é uma carta na manga, e ainda pode te livrar de ter que se endividar para resolver um pepino.
Não misture seu dinheiro
Um erro muito comum de quem vai dividir um imóvel é não separar o dinheiro da casa dos recursos pessoais. Dividir as finanças contribui para ter uma gestão mais organizada das contas e também é uma forma de garantir que as obrigações serão cumpridas no fim do mês.
Uma estratégia para fazer isso funcionar é "carimbar" o dinheiro de acordo com o seu objetivo. Como assim? Se possível, todo início de mês os moradores se reúnem e definem quanto de dinheiro cada um vai destinar para a casa e como ele vai ser distribuído. Por exemplo: uma parte vai para reserva de emergência, outra para as despesas fixas, outra para futuras melhorias no imóvel, e por aí vai. A partir disso, vocês podem procurar o investimento que melhor atende aos prazos de cada projeto.
Centralize a gestão das cobranças
Pra fechar, ter controle de tudo que entra e sai é essencial para a saúde financeira da casa. Hoje em dia existem diversos aplicativos que ajudam a fazer o controle dos gastos. Outra possibilidade é criar uma planilha simples no Excel e preencher periodicamente. Para quem é mais analógico, pode usar o bom e velho papel e caneta sem medo.
No fim das contas o método não faz muita diferença, o importante é ter controle do seu dinheiro e entender para onde ele está indo. Assim você consegue fazer escolhas mais inteligentes para ter uma vida financeira equilibrada.
Cansou de fechar o mês no vermelho? Preparamos um guia completo para fazer um controle financeiro pessoal e organizar suas finanças, confira!