Com as recentes mudanças na economia, os investimentos têm atraído cada vez mais pessoas . Em 2017, essas aplicações tiveram captação líquida de R$ 260 bilhões, um crescimento de mais de 98% em relação a 2016, segundo a Anbima (Associação de Entidades de Mercado de Capitais).
Se você já ouviu falar nesses novos “queridinhos do mercado”, mas não sabe bem como eles funcionam, este post é para você.
Listamos abaixo as principais informações sobre fundos de investimentos.
O que são fundos de investimento
Uma forma fácil de entender os fundos de investimento é pensar neles como um condomínio.
Ao comprar um apartamento, você passa a ter uma fração – ou cota – do patrimônio formado pelo edifício. E como um dos cotistas, você pode desfrutar dos benefícios que o condomínio oferece, mas também precisa ficar atento às regras e obrigações comuns a todos.
Acontece a mesma coisa quando você coloca seu dinheiro em um fundo de investimento, que nada mais é que um condomínio de investidores que se reúnem para aplicar em diversos ativos do mercado financeiro.
Como no seu prédio, os fundos também possuem um gestor e um administrador, que são responsáveis por cuidar das estratégias e dos interesses dos cotistas – falaremos deles mais abaixo.
Como funcionam os fundos de investimento
Ao investir num fundo, o valor investido será convertido em cotas, que variam diariamente de acordo com a rentabilidade dos ativos que compõem a carteira do fundo.
Somadas as cotas de todos os investidores, temos o patrimônio total do fundo. E, independente da quantidade de cotas possuídas, a rentabilidade do fundo é a mesma para todos os cotistas.
Assim como existe um síndico em seu condomínio, num fundo de investimento esse papel cabe ao gestor do fundo. Ele é um profissional especializado e autorizado pelos órgãos reguladores a operar nesse mercado. É o gestor que decidirá, por exemplo, quando e em qual ativo investirá o patrimônio do fundo – tudo isso respeitando a política de investimento, os limites e a estratégia do fundo.
A aplicação é feita por meio do seu banco ou corretora. Cada fundo tem seu valor mínimo de investimento, de movimentação e prazo de resgate, basta pesquisar qual opção atenderá seus objetivos. Se você investe, por exemplo, R$ 2.000,00 num fundo em que uma cota no dia da aplicação custa R$ 2,00, você terá 1.000 cotas. Se, após determinado tempo, o valor dela passa a ser de 2,50, você terá então R$ 2.500,00 em cotas.
Mas vale lembrar que este é apenas um exemplo.
Antes de investir, você deve conhecer bem os objetivos, as estratégias e características de cada fundo. Falaremos sobre isso depois.
Quais são as opções de fundos de investimento?
Se você já pesquisou sobre o assunto, provavelmente se deparou com siglas como FIM, FIA, FIC etc.. Elas fazem referência à categoria do fundo e suas respectivas estratégias. Existem diversas classificações e subcategorias, com estratégias e graus de risco para todos os gostos.
Para facilitar, vamos falar das quatro principais classificações utilizadas pela Anbima:
Fundos de renda fixa
Como o próprio nome diz, são fundos que investem em ativos de renda fixa, como títulos públicos e privados.
Muitos deles têm como referência (ou Benchmark) acompanhar ou superar indicadores como o CDI.
Fundos de ações
Quem procura uma forma de investir na bolsa, mas não gostaria de ter que acompanhar de perto o mercado financeiro, pode encontrar a solução nos fundos de ação (FIA).
Pela regra, o gestor de um fundo de ação deve aplicar, no mínimo, 67% do patrimônio em ações, bônus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de ações e cotas de fundos de ações e índice de ações negociados em mercado organizado, que são selecionadas de acordo com as estratégias do fundo.
Fundos multimercado
Diferentemente das opções acima, os fundos multimercado (FIM) são mais flexíveis e podem investir o patrimônio de acordo com as oscilações do mercado.
E como podem alocar recursos em uma gama mais ampla de ativos, existem fundos multimercados com diferentes estratégias e, consequentemente, graus de risco distintos.
Fundos cambiais
Investem em ativos relacionados a moedas estrangeiras, como o dólar e o Euro, e costumam acompanhar a variação das suas cotações frente ao real.
Devem aplicar pelo menos 80% do patrimônio em ativos relacionados à variação cambial.
Quais são as vantagens dos fundos de investimento?
Diversificação:
A principal vantagem é a possibilidade de diversificar a sua carteira. Isso porque o gestor do fundo normalmente aloca os recursos em ativos variados, de acordo com a política de investimento.
No caso de um fundo de ações, por exemplo, o capital é aplicado em papéis de diferentes empresas, algo que nem todo investidor está preparado para fazer por conta própria, seja por falta de capital, de conhecimento, ou de tempo para operar na bolsa de valores.
Gestão profissional:
Aplicando em fundos de investimento, você conta com um gestor especializado e dedicado a buscar as melhores oportunidades.
Mas fique atento: antes de investir, pesquise o histórico do fundo e certifique-se de que ele está devidamente registrado na Anbima e tire suas dúvidas com a sua corretora.
No Banco Inter, por exemplo, a Inter DTVM oferece suporte para qualquer tipo de investimento e ajuda os investidores a organizarem uma carteira de acordo com o perfil e objetivo de cada um.
Rentabilidade superior:
Por meio dos fundos, é possível aplicar em produtos que exigiriam um aporte individual mais alto e de longo prazo. Além disso, fundos de investimento tendem a apresentar rentabilidades superiores a produtos de renda fixa, dependendo das características do fundo.
Mas lembre-se sempre: rentabilidade passada não significa garantia de rentabilidade futura!
O que observar na hora de investir?
Agora que você já sabe o que são os fundos de investimento e quais são suas vantagens, chegou a hora de conhecer alguns tópicos importantes na hora de escolher.
Política de investimento
Antes de aplicar, você deve conferir a política de investimento do fundo e analisar se as estratégias e ativos em que ele aplica estão alinhadas com seus objetivos.
Esse documento faz parte das informações que o administrador disponibiliza ao mercado. Basta consultar o site do seu banco ou corretora.
Para conferir os fundos oferecidos pela Inter DTVM, descubra outras opções para investir.
Taxa de administração
Para se manter e remunerar os gestores, o fundo cobra uma taxa de administração sobre o patrimônio. É como se fosse a taxa de condomínio do seu prédio.
E assim como você não quer pagar uma taxa muito alta para morar num edifício que não te oferece muitas vantagens, também é importante observar se o valor cobrado pelo fundo compensa o que ele gera de rentabilidade.
Rentabilidade
Existem dois aspectos principais que você precisa saber sobre a rentabilidade de um fundo.
A primeira é que ela já é divulgada considerando o desconto da taxa de administração.
E a segunda é que nem sempre um fundo com taxa muito baixa é a melhor opção. Por isso, vale a pena analisar com cuidado.
Quer saber mais sobre as opções de fundos de investimento da Inter DTVM? Então acesse o nosso site, ou entre em contato pelo 3003-4070. E se tiver alguma dúvida, é só deixar aqui nos comentários.