Saiba quanto rende a poupança por mês e descubra outros tipos de investimentos semelhantes

Saber quanto rende 500 mil na poupança é o primeiro passo para decidir se esse investimento vale a pena ou não. Afinal, descobrir qual é o melhor destino para o seu dinheiro é fundamental para trilhar uma jornada de sucesso rumo à independência financeira.

Nesse contexto, é importante ter em mente que escolher um tipo de investimento não é um luxo, mas, sim, uma necessidade para quem busca segurança e realização de sonhos, como a compra de uma casa ou a tão sonhada aposentadoria tranquila. Além disso, a decisão certa hoje define a qualidade de vida de amanhã.

Portanto, é importante não somente descobrir quanto rende 500 mil na poupança, mas também qual a melhor forma de fazer o dinheiro render e quais são os tipos de investimento certos para o seu momento.

Quanto rende 500 mil na poupança?

Para calcular quanto rende 500 mil na poupança, é necessário compreender a regra de rendimento desse tipo de investimento. No caso, o valor depende de dois fatores: a taxa Selic e a Taxa Referencial (TR).

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Utilizada para controlar a inflação, influencia todas as taxas de juros do país. A Taxa Referencial (TR) serve como referência para o rendimento de vários investimentos, inclusive a poupança, e é calculada pelo Banco Central.

Assim, quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% sobre o valor que você depositou, mais a TR. Entretanto, quando a Selic está igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento é 70% da Selic + a TR.

Em um cenário no qual a Selic ficasse acima de 8,5% ao ano, por exemplo, os R$ 500 mil na poupança renderiam cerca de R$ 2.500,00 por mês.

Em um ano, o rendimento total chegaria a aproximadamente R$ 30 mil, sem o efeito da TR, que historicamente tem um valor muito próximo de zero.

O que é melhor: poupança ou CDB?

Depende dos seus objetivos de vida e metas financeiras. O ideal é analisar as características de cada um desses investimentos para verificar qual se alinha aos seus planos, comparar prazos de resgate, rentabilidade e forma de aplicação para descobrir o que é melhor: poupança ou CDB.

A poupança, por exemplo, oferece liquidez diária, com resgate a qualquer momento, e é isenta de Imposto de Renda (IR). Por outro lado, o rendimento é fixo e, geralmente, menor do que a inflação, o que faz seu dinheiro perder poder de compra. É a opção considerada mais segura e simples, mas também a menos rentável.

O CDB (Certificado de Depósito Bancário), por sua vez, é um investimento de renda fixa que os bancos emitem. O rendimento costuma estar atrelado ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que acompanha de perto a taxa Selic.

A grande vantagem é o potencial de rentabilidade superior ao da poupança. No entanto, o CDB tem tributação regressiva do IR e pode ter carência para resgate, conforme o tipo. A liquidez não é tão imediata quanto a da poupança, a menos que o produto seja de liquidez diária.

Quanto rende 500 mil no CDB?

Para você ter uma ideia, 500 mil no CDB rende muito mais que na poupança, especialmente se for um CDB com rendimento de 100% do CDI.

Com o CDI em 10,65% ao ano (equivalente à Selic), por exemplo, o rendimento anual bruto seria de R$ 53.250,00. Após o desconto de IR — que varia de 22,5% a 15%, conforme o tempo do investimento —, o valor líquido ainda se mostra superior ao da poupança. 

Leia também: Quanto rende 50 mil na poupança? Será que vale a pena?

Qual a melhor forma de fazer o dinheiro render?

Agora que você sabe quanto rende 500 mil na poupança, confira dicas sobre qual é a melhor forma de guardar o dinheiro para render? Aqui estão algumas que valem a pena você considerar:

1. Diversifique os investimentos: não coloque todos os seus recursos em um só lugar. A diversificação minimiza riscos e aumenta as chances de retorno. Combine investimentos de diferentes classes, como renda fixa e variável, para equilibrar segurança e potencial de lucro;

2. Defina objetivos: antes de investir, saiba o que deseja alcançar. Seu objetivo é formar uma reserva de emergência, comprar uma casa, planejar a aposentadoria ou realizar outro sonho? Cada meta pede um tipo de investimento diferente, com prazos e riscos específicos;

3. Aproveite os juros compostos: que transformam os rendimentos em um novo capital, que por sua vez também gera juros, o que cria um efeito de "bola de neve" no seu patrimônio;

4. Acompanhe o mercado: informe-se sobre a economia, taxas de juros e desempenho dos seus ativos. O conhecimento permite tomar decisões mais estratégicas e fazer ajustes na sua carteira de investimentos quando necessário.

Portanto, saber quanto rende 500 mil na poupança é apenas uma das maneiras de entender como o dinheiro pode trabalhar para você.

Quais são os tipos de investimento?

Outra forma de fazer o seu dinheiro render mais é conhecer quais são os tipos de investimento mais lucrativos e, principalmente, qual se alinha ao seu perfil de investidor e plano de vida. Entre algumas das melhores opções, estão:

  1. Tesouro Direto;
  2. CDB;
  3. LCI e LCA;
  4. CRI e CRA;
  5. LC;
  6. Debêntures;
  7. LF.

Entenda!

1. Tesouro Direto

Investir no Tesouro Direto é como emprestar dinheiro para o governo brasileiro, que emite títulos públicos, os quais você compra em troca de juros.

É um investimento de renda fixa com baixo risco, interessante tanto para objetivos de curto prazo quanto para os de médio e longo prazo. Tudo depende do tipo que você escolher, como prefixado, Selic ou IPCA+. Sobre esse investimento, leia: “Tesouro Direto ou Poupança: entenda as vantagens e desvantagens

2. CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de renda fixa que os bancos emitem para captar recursos. Na prática, você empresta dinheiro a essas instituições que, em troca, devolvem o valor acrescido de juros.

A rentabilidade pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. Além disso, esse tipo de investimento tem cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) de até R$ 250 mil por CPF e instituição.

3. LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são títulos de renda fixa que os bancos emitem para financiar os setores imobiliário e do agronegócio.

A principal vantagem é a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas. Também têm proteção do FGC e, geralmente, contam com prazos de carência mais longos.

4. CRI e CRA

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) são títulos de renda fixa que as securitizadoras emitem para financiar projetos dos respectivos setores. Não têm a garantia do FGC, mas a rentabilidade costuma ser atrativa, e também são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.

5. LC

A Letra de Câmbio (LC) é um título de renda fixa que as financeiras emitem, com dinâmica similar ao CDB. Isto é, a instituição capta dinheiro para financiar suas atividades. Esse investimento oferece rentabilidade competitiva e também tem a proteção do FGC até R$ 250 mil.

6. Debêntures

As debêntures são títulos de dívida que empresas privadas emitem. Ao comprá-las, você se torna credor e recebe juros por isso. Esses títulos oferecem rendimentos mais altos do que a renda fixa tradicional, mas carregam um risco maior. Alguns têm incentivo do governo, o que as torna isentas de Imposto de Renda.

7. Letra Financeira

A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa de longo prazo, que bancos e instituições financeiras emitem. O investimento mínimo é alto, a partir de R$ 150 mil, com prazo de vencimento mínimo de dois anos, o que impede resgates antes desse período. Devido a essa dinâmica, oferece alta rentabilidade. Por outro lado, não conta com proteção do FGC.

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Gabriel Moraes AssumpçãoEspecialista de Investimento

Responsável pela distribuição de Renda Fixa e Tesouro Direto do Inter.

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