Entenda qual investimento rende mais por mês e como escolher o melhor no curto e longo prazo
É natural se perguntar qual investimento rende mais para tomar decisões financeiras mais embasadas sobre como aplicar seu dinheiro em tipos de investimentos disponíveis no mercado. Porém, já adiantamos, não é tão simples quanto escolher o número mais alto da tabela e apostar todo o seu dinheiro ali.
Quer dizer, investir é mais como montar um time: não adianta ter só o artilheiro se o resto da equipe não estiver equilibrado com defesa, meio-campo e goleiro. Em outras palavras, não compensa aplicar todo o patrimônio apenas no investimento que parece render mais. É por essas e outras que iremos detalhar este assunto a seguir e te ajudar a escolher no que investir.
Qual investimento rende mais no curto, médio e longo prazo?
Em 2026, a renda fixa tende a continuar com bom rendimento, impulsionada pela taxa Selic, que segue em um dos níveis mais altos dos últimos 20 anos. Isto é, CDBs pós-fixados e títulos atrelados ao IPCA+ devem se destacar, enquanto o ouro mantém boa performance em períodos de incerteza econômica.
Porém, não significa que esses sejam automaticamente os melhores investimentos para todos. Afinal, cada produto tem características, prazos e riscos específicos. Logo, são mais indicados para determinados momentos da vida e perfis de investidor.
Ou seja, não existe uma resposta universal de “melhor” ou “pior” quando o assunto é qual investimento rende mais. É como escolher uma roupa: o que veste perfeitamente uma pessoa pode não servir para outra. Veja algumas opções que podem ser alternativas.
1. CDB com liquidez diária
O CDB com liquidez diária é ideal para curto prazo. É um investimento de renda fixa oferecido pelos bancos, com rendimento atrelado ao CDI. A principal vantagem é a segurança, pois conta com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até um limite específico, e a possibilidade de resgate a qualquer momento. É indicado para quem precisa manter o dinheiro disponível sem abrir mão de uma rentabilidade superior à poupança.
2. Tesouro Selic
O Tesouro Selic também recomendado para curto prazo. É um título público do governo federal, considerado um dos investimentos mais seguros do país. Tem rendimento atrelado à taxa Selic, sendo ideal para quem busca estabilidade e baixo risco. É muito usado para reserva de emergência, pois oferece liquidez diária e não sofre grandes oscilações.
3. LCI/LCA
Bom para médio prazo. Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são títulos de renda fixa emitidos por bancos, com a vantagem de serem isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. Geralmente exigem um prazo mínimo de carência, o que os torna mais adequados para quem pode deixar o dinheiro aplicado por alguns meses ou anos.
4. Tesouro IPCA+
O Tesouro IPCA é um excelente investimento para médio prazo. Esse título público garante rendimento acima da inflação, pois é corrigido pelo IPCA mais uma taxa fixa. É ideal para quem deseja preservar o poder de compra ao longo do tempo e ter previsibilidade nos ganhos. Indicado para objetivos como compra de imóvel ou planejamento de médio prazo.
5. Fundos multimercado
Os fundos de investimentos são recomendados para médio prazo. Esses fundos combinam diferentes ativos, como renda fixa, ações e até investimentos no exterior, oferecendo diversificação e potencial de retorno superior à renda fixa tradicional. No entanto, apresentam maior risco e podem ter volatilidade, exigindo um horizonte de investimento maior para diluir oscilações.
6. Fundos imobiliários (FIIs)
Os fundos imobiliários são indicados para longo prazo. São cotas de fundos que investem em imóveis ou títulos ligados ao setor imobiliário. Além da possibilidade de valorização das cotas, oferecem distribuição periódica de rendimentos, funcionando como uma renda passiva. São indicados para quem busca construir patrimônio e ter ganhos consistentes ao longo dos anos.
7. Ações
Os investimentos em ações na Bolsa de Valores são ideais para longo prazo. Investir em empresas na bolsa pode gerar altos retornos, mas também envolve riscos significativos e volatilidade. É uma opção para quem tem tolerância ao risco e busca crescimento expressivo do capital. No longo prazo, ações tendem a superar a inflação e outros investimentos, mas exigem disciplina e acompanhamento.
8. Investimento em dólar
Pode ser usado como proteção em qualquer prazo. Comprar ou investir em dólar e ativos atrelados à moeda americana é uma forma de diversificar e proteger o patrimônio contra oscilações econômicas internas e desvalorização do real. É muito utilizado como hedge em momentos de incerteza ou para quem planeja gastos no exterior.
Quais são as alternativas à poupança?
Na renda fixa, estão Tesouro Direto, CDBs, LCIs/LCAs e “meu porquinho” do Inter, que oferecem maior rentabilidade. Na renda variável, ações e fundos de investimento podem gerar ganhos mais altos, mas com maior oscilação, o que exige atenção ao perfil e objetivos do investidor.
Quer dizer, a poupança não é “errada”, mas tem limitações que fazem outras opções se destacarem. Até porque seu rendimento é baixo e geralmente não acompanha a inflação, o que faz o dinheiro perder poder de compra ao longo do tempo.
Por exemplo, se você deixar R$ 10.000 na poupança durante um ano com rendimento de cerca de 0,5% ao mês, o valor final será próximo de R$ 10.600. Já ao investir o mesmo valor em um CDB que rende 110% do CDI, você pode terminar o ano com cerca de R$ 10.900.
Como escolher um bom investimento?
Depende do seu perfil de investidor, objetivos e horizonte financeiro (curto, médio ou longo prazo). Também é importante acompanhar o contexto econômico, estudar cada aplicação, diversificar seus investimentos, manter reserva de emergência e avaliar risco versus liquidez. Assim, é possível equilibrar retorno e segurança ao longo do tempo.
Quer um exemplo? Um jovem com horizonte de longo prazo pode apostar mais em ações e aproveitar o tempo para absorver oscilações. Porém, para alguém que precisa do dinheiro em poucos meses, essa escolha tende a ser arriscada.
Já um CDB costuma ser ótimo para quem busca segurança e pretende tirar o dinheiro em pouco tempo. Entende como uma mesma aplicação pode ser perfeita para alguém e complicada para outra?
Como investir com segurança e rentabilidade?
Respeite seu perfil de investidor, mantenha uma reserva de emergência, diversifique aplicações em diferentes classes de ativos e avalie risco, liquidez, tributação e proteção, como FGC ou Tesouro Direto. Além disso, com atenção a custos, impostos e contexto econômico, é possível equilibrar ganhos e segurança de forma consistente.
Quais os benefícios da diversificação?
Diversificação distribui recursos entre diferentes tipos de investimentos, o que reduz o risco de perdas e equilibra o desempenho da carteira. Isto é, ao combinar ativos com perfis, prazos e retornos variados, o investidor protege seu capital, melhora a consistência dos resultados e adapta a estratégia ao seu perfil e objetivos.
Por exemplo, lembra da crise das Americanas em 2023? A empresa enfrentou problemas contábeis e financeiros que abalaram o mercado e fizeram suas ações despencarem. Então, se todos os seus investimentos estivessem nesse único ativo, o impacto teria sido ainda maior, o que mostra a importância de distribuir recursos e diversificar.
Como definir seus objetivos, horizonte e tolerância a risco para descobrir seu perfil de investidor?
Para descobrir seu perfil de investidor, considere 4 pontos principais:
- Objetivos - defina se quer comprar uma casa, viajar ou investir para aposentadoria, por exemplo;
- Horizonte - determine quanto tempo pode deixar o dinheiro aplicado, a depender dos seus objetivos e necessidades futuras;
- Tolerância a risco - avalie quanto consegue suportar perdas temporárias, caso tenha uma boa reserva de emergência e arrisque em prol de um maior rendimento;
- Diversificação- combine ativos variados para equilibrar retornos e proteger seu capital.
Quantos ativos devo ter para diversificar sem complicar a gestão?
Não existe um número fixo de ativos para diversificação. A quantidade ideal depende do seu perfil de investidor, da relação entre risco e retorno que você tolera e do tamanho do seu patrimônio. O importante é equilibrar a carteira sem complicar a gestão ao combinar diferentes ativos de forma estratégica.
É possível ter alta rentabilidade com segurança?
Investimentos considerados mais seguros (como Tesouro Direto ou CDBs com cobertura do FGC) costumam oferecer rentabilidade menor porque transferem menos risco ao investidor. Quanto menor for a chance de perda, menor o retorno esperado, já que o prêmio pelo risco é reduzido em comparação a ativos mais voláteis.
Qual investimento rende mais: poupança ou renda fixa atrelada ao CDI/IPCA?
Investimentos atrelados ao CDI ou IPCA tendem a compensar mais, pois oferecem rentabilidade superior e podem acompanhar ou superar a inflação. A poupança tem rendimento baixo e fixo, geralmente sem proteger o poder de compra, logo, essas alternativas costumam ser mais atraentes para objetivos de médio e longo prazo.
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Então, entendeu qual investimento rende mais? Conforme mencionado, a resposta depende do seu perfil, objetivos, horizonte e tolerância a risco. Logo, não existe uma opção única para todos. Sendo assim, a chave está em diversificar, estudar o contexto econômico e equilibrar risco e retorno.
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