Para aumentar a proteção dos usuários e das transações financeiras feitas pelo Pix, o Banco Central (BC) implementou novas medidas de segurança no sistema instantâneo de pagamento. Entre as regras estão alterações nos limites de transferências no período noturno e a possibilidade de definir limites distintos de movimentação durante o dia e a noite. 

 

De acordo com o BC, essas mudanças vão diminuir as fraudes, proteger os usuários de serviços de pagamentos e desestimular os crimes. Atualmente, o Pix é a segunda forma de pagamento mais usada pelos brasileiros e, embora já seja seguro – como explicam especialistas do Inter neste artigo –, o aumento da popularidade fez crescer o número de golpes envolvendo o sistema

 

As mudanças foram anunciadas no dia 27 de agosto, mas ainda não têm data determinada para começaram a funcionar.

O que muda com as novas regras do Pix?

As mudanças mais importantes têm a ver com o limite permitido para transações:

  • Entre 20h e 6h, o limite de transferências por meio de pagamentos entre pessoas físicas, inclusive microempreendedores individuais (MEI), será de R$ 1.000. A regra serve tanto para o Pix como para transações entre contas de uma mesma instituição, TEDs e cartões de débito;
  • Haverá um prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para que o banco autorize um pedido de aumento no limite de transações solicitado pelo usuário por meio dos canais digitais. A alteração vale para Pix, TED, DOC, transferências intrabancárias, boleto e cartão de débito; 
  • Os clientes poderão definir limites distintos de movimentação no Pix durante o dia e a noite, permitindo limites mais baixos no período noturno; 
  • Também será possível cadastrar contas que poderão receber transferências acima dos limites estabelecidos, mantendo os limites baixos para as demais transações.

Outra medida para reduzir os golpes é tornar obrigatório que as instituições financeiras participantes do Pix marquem no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) informações de contas com indícios de utilização em fraudes no sistema e em outras transações de pagamento e serviços bancários. Esse mecanismo já existe, mas era opcional.

Enquanto as novas regras não entram em vigor, confira tudo que já dá pra pagar usando o Pix e prepare-se para fazer operações com ainda mais segurança.

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Ana Cecilia NogueiraAnalista de Conteúdo e CRM

Jornalista que se descobriu no marketing digital.

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