Desde o seu lançamento o Pix vem simplificando as transferências bancárias, permitindo transações gratuitas, seguras e instantâneas, sem restrições de dias e horários.
O meio de pagamento virou a opção de muitos brasileiros e, já em janeiro, superou a quantidade de transações realizadas via DOC e TED. Mas com tanta popularidade o Pix também se tornou alvo de golpes.
No dia 26 de abril, o Banco Central lançou uma campanha para conscientizar a população sobre as fraudes envolvendo o Pix, e o Inter se juntou nessa missão!
Nesse post, você vai conhecer os principais esquemas de engenharia social que estão sendo usados para fraudar usuários e como se proteger deles. As dicas que vamos compartilhar aqui são baseadas em casos reais retirados do Sistema de Registro de Demandas do Cidadão (RDR/SISCAP) do Banco Central e são válidas para qualquer instituição financeira.
Golpe: Invasão da conta
Nesse tipo de golpe os golpistas roubam os dados do usuário, por meio de páginas falsas ou mensagens suspeitas, invadem a conta da vítima e realizam transações utilizando o Pix.
Como se prevenir?
Existem várias ações para proteger sua conta nesses casos. A primeira delas é não clicar em links suspeitos recebidos por e-mail, redes sociais ou aplicativos de mensagens, principalmente se estiverem pedindo sincronização, atualização, manutenção de token, app ou cadastro. Lembre-se: o Inter nunca vai entrar em contato com você para pedir esses dados.
Para identificar mensagens e páginas suspeitas preste atenção ao remetente, a linguagem utilizada e compare com outras mensagens que você já recebeu da gente. Em caso de dúvidas, entre em contato pelos nossos canais oficiais de atendimento.
Outras dicas são: evitar anotar dados pessoais em papel, verso do cartão ou celular, e criar senhas complexas sem utilizar informações como número de documento, data de nascimento e sequências numéricas como 1234.
Golpe: Central de Atendimento falsa
Nessa modalidade de golpe a quadrilha entra em contato com a vítima por telefone se passando por um atendente de telemarketing e solicita informações pessoais para proteger a conta, para cadastramento ou problemas relacionado ao Pix.
Como se prevenir?
Já falamos uma vez aqui, mas vale repetir: o Inter nunca entrará em contato por telefone pedindo informações pessoais. Por isso, desconfie de tentativas de contato suspeitas, como telefonemas ou mensagens de texto com números desconhecidos, nunca passe informações pessoais e de acesso para terceiros, não permita acesso remoto ao seu computador ou celular, não aceite fazer procedimento de segurança durante o contato, nem envie QR Code associado à sua conta, prints ou vídeos da tela do computador, celular ou do caixa eletrônico.
Golpe: Clonagem de WhatsApp
O golpista clona o número de WhatsApp da vítima e envia mensagem para vários contatos solicitando transferências pelo Pix.
Como se prevenir?
O primeiro passo é ligar para a pessoa que solicitou a transferência e confirmar se o pedido é verdadeiro. Antes de realizar a transação, confirme também os dados do destinatário. Como as chaves Pix são associadas à dados pessoais, você já conseguirá identificar o golpe nesta etapa.
Existem outros cuidados que você pode adotar para proteger sua conta no WhatsApp de possíveis invasões, como: nunca deixar seu número de telefone público nos aplicativos de mensagem, ajustar as configurações para exibir sua foto de perfil apenas para seus contatos e ativar o duplo fator de autenticação da sua conta. Em caso de perda ou roubo do celular, entre em contato com sua instituição financeira para bloquear o acesso do dispositivo à conta.
Golpe: Venda falsa
O golpista anuncia a venda de produto em uma rede social, plataforma de e-commerce ou site de anúncios e pede o pagamento por Pix, antes mesmo de enviar o produto.
Como se prevenir?
Verifique a procedência da oferta, observe os comentários sobre o vendedor e desde quando o perfil foi criado. Desconfie de promessas com grande retorno financeiro ou de benefícios muito maiores que os custos, sempre confira os dados do destinatário antes de confirmar um Pix, e nunca realize transferências para regularizar ou estornar valores em sua conta.
Fui vítima de um golpe, e agora?
Como o Pix é imediato, o valor não pode ser cancelado. Por isso, o primeiro passo ao identificar o golpe é procurar a polícia e registrar um Boletim de Ocorrência para a investigação do crime, apresentando todas as provas que tiver como as mensagens falsas, os dados do Pix usado na transferência, etc.
Você também pode recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon do seu estado, ou ao Poder Judiciário para buscar reparação pelo dano. Caso o problema não seja resolvido em outras instâncias, é possível registrar uma reclamação junto ao Banco Central contra a instituição que recebeu os valores, indevidamente.
Se você chegou até aqui no texto deve ter percebido que os golpes envolvendo o Pix são frutos de engenharia social e não tem nada a ver com vulnerabilidades no sistema de pagamento. Falamos mais sobre a segurança do Pix neste artigo aqui.
Evento online de conscientização
No dia 30 de abril, o Banco Central do Brasil fará uma transmissão ao vivo pelo seu canal no YouTube, para orientar os cidadãos sobre os golpes envolvendo o Pix.
O evento contará com a participação de integrantes do time de especialistas responsáveis pela implementação do meio de pagamento, além de representantes do mercado. Durante a live serão compartilhadas as melhores práticas de segurança e também serão respondidas as perguntas enviadas pelo chat. Para saber mais, acesse a página do Pix, no site do Banco Central do Brasil.
Ainda tem dúvidas sobre a utilização do Pix? Confira o guia completo do Pix!