Apenas no primeiro semestre de 2021, os investimentos dos brasileiros alcançaram R$ 4,4 trilhões de patrimônio líquido. Os dados são Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), organização que representa mais de 250 instituições de diversos segmentos.
Conforme o levantamento, o resultado foi puxado por clientes do private, cujo volume financeiro saltou 8,8% no período. Em seguida, vem o varejo alta renda, com avanço de 8,5%. Já no varejo tradicional, no entanto, foi constatado o crescimento de 1,5%.
Para chegar aos números e ampliar a fidelidade da pesquisa, a Anbima ampliou a base de dados. Desde junho, todas as instituições que atendem clientes do varejo devem enviar informações para as estatísticas. Antes disso, casas com menos de 50 agências bancárias ativas e/ou aquelas em que o patrimônio líquido do varejo fosse inferior a 1% do total da estatística ficavam dispensadas.
Agora, os dados do varejo, que antes eram apenas 15, correspondem a 73 instituições. A base do private, de acordo com a associação, conta também com três novos integrantes, somando 18 instituições. Mantida a base de dados anterior, o patrimônio líquido total seria de R$ 4 trilhões.
68,8% dos investimentos dos brasileiros são feitos no Sudeste
Brasileiros que vivem no Sudeste respondem por 68,8% dos investimentos realizados no país. Ainda segundo o levantamento da Anbima, a região avançou 7,3% neste semestre, em comparação ao período anterior, atingindo R$ 3 trilhões.
Embora o Sudeste lidere o número de investimentos, todas as regiões do Brasil tiveram aumento no volume financeiro. O Sul cresceu 3,1%, somando R$ 733,6 bilhões, enquanto o Nordeste e o Norte avançaram 3,3% cada, alcançando R$ 359,5 bilhões e R$ 70,8 bilhões, respectivamente. Já o Centro-Oeste registrou um crescimento de 9,2%, chegando aos R$ 221,3 bilhões e hoje responde por 5% dos investimentos feitos no Brasil.
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