Aprenda a lidar com o dinheiro de forma saudável desde cedo com este curso de educação financeira gratuito

A importância da educação financeira para jovens vai muito além de aprender como começar a investir. Trata-se de ensiná-los a ter controle e planejamento do futuro, por meio de estratégias que possibilitem lidar com o dinheiro de forma saudável e consciente, para que possam multiplicá-lo, em vez de acumular dívidas.

Segundo o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, divulgado em julho de 2024 pela Serasa, há 72,5 milhões de pessoas com o “nome sujo” no país. Cada uma deve, em média, R$ 5.482,30, e o total chega a R$ 397,5 bilhões. Além das questões sócio-econômicas que atingem nossa população, um fator-chave que agrava este problema é justamente a falta de educação financeira para jovens.

Algumas pessoas ainda acreditam que falar de dinheiro é "assunto de adulto". Porém, a verdade é que quanto antes esse assunto for abordado, maiores são as chances de que os jovens cresçam com mais responsabilidade e consciência financeira.

Falar sobre dinheiro e investimentos com adolescentes pode parecer desafiador, mas é mais simples do que você imagina. Para te ajudar, preparamos este conteúdo com dicas de educação financeira para jovens. Bora lá?

Qual a importância da educação financeira para os jovens?

É na juventude que diversos comportamentos são estabelecidos, isso inclui nossa relação com o dinheiro. Por esse motivo, inserir a educação financeira nessa fase da vida é uma forma de incentivar, desde cedo, hábitos financeiros saudáveis.

A mesada, por exemplo, é uma prática adotada por alguns pais que é super válida! Contudo, tão importante quanto dar um dinheirinho todo mês, é ensinar sobre o seu verdadeiro significado e qual a melhor forma de administrar esta mesada

Essa prática contribui para que os jovens aprendam a fazer escolhas conscientes, como poupar e investir parte do que recebem, economizar em compras, eliminar despesas desnecessárias, gastar menos do que ganham e por aí vai.

É importante destacar que os jovens se espelham no comportamento dos adultos com quem convivem. Por isso, é fundamental que toda a família se comprometa com uma vida financeira equilibrada; caso contrário, será difícil colocar em prática os aprendizados. Portanto, a educação financeira no Brasil precisa começar desde cedo.

Quais habilidades financeiras os jovens devem aprender?

Quando falamos em saúde financeira, nos referimos a um conjunto de hábitos e comportamentos que definem a nossa relação com o dinheiro. Neste sentido, é interessante que os jovens desenvolvam desde cedo habilidades e aprender sobre a educação financeira no Brasil, como:

  1. Ter consciência de seus gastos: afinal, saber o valor das coisas é crucial para o desenvolvimento do controle financeiro;
  2. Gastar menos do que ganha: ponto essencial para se manter longe das dívidas;
  3. Fazer uma reserva de emergência: um dos hábitos mais importantes para uma vida financeira saudável;
  4. Entender como os juros funcionam: seja para empréstimos ou investimentos;
  5. Juntar dinheiro para um objetivo: isso contribui para o autocontrole, desenvolve o hábito de economizar e gera satisfação pela conquista;
  6. Noções básicas sobre investimentos: para começar a investir desde cedo e aprender como fazer o dinheiro trabalhar a seu favor;
  7. Criar um negócio próprio: além de gerar renda extra, contribui para a percepção do custo das coisas e desenvolve noções de empreendedorismo.

O desenvolvimento dessas habilidades, inclusive, deve fazer parte de um programa de educação financeira nas escolas. E também, é claro, encorajado dentro de casa. Quer reforçar seu aprendizado? Veja 15 livros sobre educação financeira.

Qual a importância do planejamento financeiro?

Um dos primeiros passos deste processo de educação é aprender como fazer um planejamento financeiro. A ideia é que o jovem conheça suas despesas e aprenda a controlar o dinheiro para, assim, evitar gastos desnecessários, buscar formas de economizar e até mesmo investir para realizar seus objetivos.

Planejamento de orçamento financeiro pessoal

Para ter um bom planejamento financeiro é preciso construir um orçamento pessoal, que nada mais é que uma forma de controlar os gastos e organizar as finanças.

Atualmente existem diversos aplicativos que ajudam a fazer esse controle, mas também é possível contar com uma planilha ou o bom e velho caderninho.

O objetivo é criar o hábito de parar, pelo menos uma vez por mês, e anotar tudo o que entrou e saiu de dinheiro nesse período, além de registrar quais foram as despesas fixas e variáveis. Isso ajuda a tomar consciência de suas finanças.

Outro ponto importante de discutir nesse momento é sobre poupança. Guardar e investir dinheiro é outro comportamento que quanto antes começar, melhor.

O indicado é fazer isso logo no início do mês, para criar o costume de separar uma parte do dinheiro e investir logo quando recebe, e não o contrário. Para tornar essa atividade mais prazerosa, é interessante envolver toda a família. Assim, à medida que o jovem cresce, fazer o orçamento pessoal se torna parte da sua rotina como uma prática de autocuidado com sua vida e seu dinheiro.

Use o cartão de crédito de forma responsável

O cartão de crédito permite que as pessoas façam compras para pagar mais tarde, o que é bem diferente de “ter dinheiro infinito". Ou seja, é um aliado para quem o usa com responsabilidade, e um vilão para aqueles que não sabem se controlar.

Entre os comportamentos que contribuem para uma relação saudável com o cartão de crédito, destacam-se:

  • Estabelecer um limite de gastos;
  • Não gastar mais do que ganha;
  • Pagar a fatura em dia;
  • Não emprestar o cartão para outras pessoas.

De maneira geral, menores de idade não podem ser titulares de um desses cartões. Contudo, no Inter, reconhecemos a importância da educação financeira para os jovens. Por isso, menores de 18 anos podem usar a função crédito ao investir no CDB Mais Limite de Crédito, um título de renda fixa que transforma o valor investido em limite para o cartão de crédito.

Definição de metas financeiras

Dizer "quero economizar" é muito vago. Todo dinheiro que guardamos deve ter um objetivo, e é importante que os jovens saibam disso desde o começo.

Uma estratégia para tornar esse hábito mais palpável é criar metas de curto, médio e longo prazo. Porém, para que funcionem, é importante que sejam detalhadas, realistas e concretas. Não adianta querer ter R$ 1000 em três meses se você não é capaz de reunir esse dinheiro nesse período.

Procure responder a perguntas como: o que? quanto? para quando? como?

Com base nisso, um exemplo de meta é: "Em 6 meses quero ter R$ 600 para comprar um tênis. Então, preciso juntar R$ 100 todo mês. Para conseguir esse dinheiro, vou vender doces na escola."Viu como fica mais palpável?

O que é a regra dos 50 30 20?

Uma boa forma de organizar e guardar dinheiro para um planejamento financeiro é aplicar a regra dos 50 30 20. Esse método consiste em dividir seu orçamento em três partes:

  • 50% para gastos fixos: água, energia, gás, internet, transporte, alimentação;
  • 30% para despesas variáveis: passeios, presentes, restaurantes, viagens;
  • 20% para a reserva financeira.

Dessa forma, você prioriza o pagamento das despesas fixas, se permite momentos de lazer sem culpa e ainda consegue economizar dinheiro. Pensando nisso, criamos este conteúdo completo para você aprender como juntar dinheiro com o desafio 52 Semanas + planilha gratuita.

Por que é importante começar a investir desde cedo?

Uma das funções da educação financeira para jovens é mostrar que investir é uma maneira inteligente e sustentável de fazer seu dinheiro trabalhar para você. A vantagem de criar esse hábito desde cedo é que quanto mais tempo o dinheiro fica investido, melhores serão os resultados.

Contudo, é comum ter dúvidas no início, sem saber por onde começar. Mas a gente está aqui para ajudar!

Comece pela reserva de emergência!

O primeiro passo para começar a investir é construir uma reserva de emergência, que se trata de um dinheiro que você guarda para usar em caso de urgência.

Para esse objetivo, os investimentos de Renda Fixa são a melhor opção. Além de considerados seguros, boa parte desses títulos possuem uma barreira baixa, o que significa que você não precisa de muito para começar.

Outro ponto positivo da Renda Fixa é que essa modalidade oferece diversos prazos de vencimento. Assim, é possível investir tanto para planos de curto prazo, como comprar um celular novo, quanto para projetos mais longos, como um intercâmbio ou até mesmo a aposentadoria.

Fundos de investimento

Com a reserva de emergência pronta, é hora de diversificar seu portfólio. Uma opção interessante nesse momento são os fundos de investimento, que funcionam como uma espécie de condomínio de investidores, que se reúnem para aplicar seu dinheiro em certos ativos do mercado financeiro. Para você ter uma ideia, existem fundos de renda fixa, ações, fundos imobiliários, multimercado, cambiais, e muitos outros.

A principal vantagem desse tipo de aplicação é justamente esse potencial de diversificação, além de contar com a gestão especializada de um gestor e a possibilidade de rentabilidades superiores à renda fixa, por exemplo. Entretanto, vale destacar que alguns fundos possuem maior risco, por isso é importante analisar as opções com cuidado antes de investir.

Como começar a investir com pouco?

Muitas pessoas ainda pensam que para começar a aplicar é preciso ter muito dinheiro, mas isso não é verdade. O que não falta no mercado são opções para começar a investir com pouco. Conheça algumas:

1. CDB: o Certificado de Depósito Bancário é uma das opções mais práticas de investimento. Você pode começar com R$ 1, possui baixo risco, alta liquidez e é uma ótima alternativa à Poupança, por entregar rentabilidade superior;

2. LCI: a Letra de Crédito Imobiliário é uma aplicação bastante interessante na renda fixa. Conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), é isenta de Imposto de Renda e, assim como no CDB, dá pra iniciar com R$1;

3. Tesouro Direto: considerado como a aplicação mais segura do Brasil, o Tesouro Direto oferece diversos títulos com investimento inicial de apenas R$ 30. O Tesouro Selic, por exemplo, é uma ótima opção para reserva de emergência;

4. Fundos imobiliários: investimento conjunto no setor de imóveis. Funciona como um aluguel, no qual você compra cotas de empreendimentos e recebe uma remuneração mensal equivalente ao valor investido;

5. Ações: é uma opção mais arriscada, que exige estudo de mercado, mas você pode comprar aos poucos e fortalecer sua posição ao longo do tempo.

Essas são apenas algumas entre várias alternativas, mas deixa claro que é possível iniciar sua jornada mesmo com pouco capital. Para conhecer mais, leia onde investir 100 reais e fazer o seu dinheiro render seguro.

Agora, será que menor de idade pode investir? A resposta é: depende. Antes dos 18 anos, jovens não podem comprar ações por conta própria, por exemplo, devido ao seu maior risco. Porém, os pais podem investir em nome da criança.

Confira o vídeo abaixo para entender como funciona a educação financeira para adolescentes através do Inter Your:

Qual o melhor investimento para um jovem?

Mais do que guardar dinheiro, é preciso investir com inteligência. E entre os melhores investimentos que um jovem pode fazer nesse início, temos o Meu Porquinho, do Inter, e o Tesouro Educa+.

Meu Porquinho

O Meu Porquinho está disponível para clientes Inter no Super App, e é uma forma muito simples e prática de começar a investir. A partir de R$ 1 um adolescente pode investir em um CDB que rende até 100% do CDI e tem liquidez diária, ou em uma LCI, que oferece rentabilidade de até 95% do CDI e é isenta de Imposto de Renda.

Além destas, há o Meu Porquinho US. Com aplicação a partir de $ 10, é uma opção de investimento em dólar que diversifica o portfólio e possibilita se expor à renda fixa norte-americana.

Tesouro Educa+

O Tesouro Educa+ é um título do Tesouro Direto voltado para fins educacionais. Ou seja, além de segura, é a aplicação perfeita para planejar o futuro dos jovens.

A aplicação oferece prazos de vencimento entre 3 e 18 anos, que você escolhe de acordo com seus objetivos, seja para se manter durante os estudos, pagar um cursinho pré-vestibular, bancar a faculdade, curso de idiomas ou intercâmbio.

Os títulos são acessíveis a partir de R$ 30, e você aplica para, lá na frente, contar com uma remuneração mensal corrigida pela inflação durante um período de 5 anos.

Educação financeira com a Inter You e a Conta Kids

A melhor forma de aprender é “colocar a mão na massa”. E para contribuir com o processo de educação financeira dos jovens, o Inter oferece uma conta digital para menores de idade, para incentivá-los a colocar os aprendizados em prática.

A Inter You é a conta digital gratuita do Inter para jovens e adolescentes. Em um mesmo lugar, oferece cartão de débito personalizado, Pix, recarga de celular, gift card, cashback, plataforma de investimentos e muito mais! É autonomia e liberdade para quem quer aprender a cuidar do dinheiro desde cedo.

Já a Conta Kids é para os pais que querem começar a investir desde cedo no futuro de seus filhos. Também é gratuita, oferece cartão de débito e acesso a plataforma de investimentos do Inter, para aplicar logo nos primeiros anos de vida.

Assista ao vídeo a seguir para conhecer as vantagens e conferir um passo a passo de como abrir a Conta Kids Inter para seu filho ou filha:

E para você que quer aprender ainda mais, oferecemos um curso de educação financeira para jovens gratuito chamado "Finanças na prática", que ensina você a ter organização e planejamento para lidar bem com o dinheiro. Aproveite!

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Emanuella Gomes XavierEspecialista de Investimentos

Economista, CGA e CFP®. Responsável pela distribuição de fundos de previdência privada no Inter.

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