Sinistro: saiba o significado do termo

Você já precisou contratar um seguro e se deparou com palavras que não fazia ideia do que significava? Na hora de recorrer a esse e a outros serviços é fundamental entender os termos do mercado para assegurar os seus direitos e saber como se portar diante das negociações.

No caso dos seguros, uma palavra bastante comum é "sinistro". Diferentemente do significado na gíria popular, que se refere a um acontecimento legal ou surpreendente, no universo dos serviços contra riscos esse vocábulo tem tudo a ver com o motivo do contrato, já que é justamente contra ele que a proteção é feita. Entenda mais a seguir!

Seja vida, de carro, de imóvel, de celular e até de cartão de crédito, o seguro é um serviço contratado por uma pessoa física ou por uma empresa em uma seguradora para proteger algum bem. Ele assegura e garante que o contratante receba indenização em caso de algum prejuízo, como roubo, danos no bem ou morte, por exemplo.

Ou seja, o seguro é uma forma de se proteger de incidentes, garantindo que você ou alguém próximo receba um valor indenizatório se algum evento ocorrer.

A contratação do seguro é feita mediante pagamento de um valor específico de acordo com os benefícios do contrato. Esse pagamento – conhecido como prêmio – costuma ser feito mensalmente, mas também pode ser quitado à vista.

>> Saiba como contratar um seguro.

Suponhamos que você comprou um celular novo e, antes mesmo de sair da loja, já contratou um seguro para o produto. Algum tempo depois, o seu aparelho foi furtado. Nesse caso, é justamente a perda do celular que significa o sinistro. Isto é, quando alguma circunstância para a qual você contratou o seguro acontece.

É nesse momento que você deve acionar o seguro para receber a indenização prevista no contrato. Vale reforçar que só é considerado sinistro uma situação prevista no contrato do seguro enquanto o documento estiver vigente. Se a ocorrência não está descrita entre os riscos cobertos pelo serviço, ela não é um sinistro.

Quer um exemplo? Se a tela do seu celular quebrou, mas esse imprevisto não está descrito na apólice, ele não é um sinistro, logo, você não terá direito a uma compensação por essa perda.

Se alguma eventualidade com o bem assegurado acontecer, o primeiro passo é acionar a seguradora o mais rápido possível. Ela deve orientar o segurado sobre quais passos tomar para ter acesso à compensação, mas é importante já ter em mãos documentos que possam atestar o que ocorreu. 

Além dos documentos pessoais de quem contratou o seguro, outros documentos comprobatórios são importantes. Se a situação envolveu um roubo ou furto, por exemplo, é essencial registrar o Boletim de Ocorrência logo em seguida, pois ele deverá ser apresentado à seguradora.

Já se o seguro é de vida e houve o falecimento do segurado, é necessário apresentar a certidão de óbito, os boletins médicos e outras informações exigidas no contrato para evidenciar o fato. Outro documento que costuma ser solicitado pelas seguradoras é o aviso de sinistro, declaração que comunica formalmente a ocorrência de um sinistro.

Sinistro em seguro de veículo

Outro exemplo, para entender melhor o que significa sinistro, é em relação ao seguro de automóvel. Em geral, os contratos de seguro de veículos cobrem várias situações: roubo, furto, colisão, danos causados por terceiros, incêndio e até queda de objetos sobre o veículo.  

Se alguma dessas ocasionalidades acontecer com o seu carro, por exemplo, e o seu contrato oferecer cobertura, significa que houve um sinistro. Logo, você deve comunicar a seguradora para que a questão seja solucionada e você possa ter acesso à compensação. 

Lembrando que a configuração de sinistro depende da apólice do seguro do seu veículo. Caso haja um incêndio ou alagamento e esse fato não estiver previsto no seu contrato, ele não será um sinistro. 

O seguro de veículo tem, ainda, algumas particularidades que vale a pena ficar atento. Uma delas é em relação ao tipo de dano no bem, que pode ser parcial ou total. Veja a diferença abaixo:

Perda parcial

Configura-se perda parcial quando o dano sofrido pelo veículo pode ser consertado. Exemplo: o seu carro se envolveu em uma colisão e o para-choque foi levemente danificado. Nessa situação, ocorre o sinistro com perda parcial: o carro pode ser encaminhado para uma oficina e o dano, reparado.

Perda total

Por outro lado, o sinistro com perda total acontece quando os danos no veículo são severos e o custo do conserto é maior que 75% do valor de mercado do automóvel. 

Imagine o seguinte cenário: o seu carro de R$ 100 mil sofre um acidente, mas o orçamento para o reparo supera R$ 75 mil. Isso significa que o valor para consertar é muito alto e não compensaria mais arrumá-lo. Diante disso, a seguradora considera que houve perda total e realiza o pagamento da indenização.

Sinistro com envolvimento de terceiros

Há, ainda, o seguro com envolvimento de terceiros, um tipo de cobertura que reembolsa o segurado o valor que ele teve que pagar a terceiros por conta de danos corporais ou materiais causados por um acidente de trânsito. Conserto de veículo, procedimentos médicos e indenizações exigidas por processos judiciais são algumas das situações em que o segurado pode reaver o dinheiro pago. 

Formalmente, essa cobertura é chamada de seguro de responsabilidade civil facultativa e ela pode ser contratada de forma isolada. Assim como nas demais situações, a indenização é dentro do valor estipulado na apólice, por isso, é muito importante observar todos os detalhes do contrato para saber quais e de quanto são as suas garantias.

Sinistro em seguro de vida

Os casos de sinistro em seguro de vida envolvem, em geral, doenças, acidentes, invalidez e morte do segurado. Se algum desses fatos ocorrer, é preciso entrar em contato com a seguradora e apresentar os documentos solicitados. Normalmente, são eles:

• Cópias do RG e CPF do titular do seguro;
• Certidão de casamento, se o segurado for casado;
• Laudos médicos que comprovem a condição, em caso de acidente, doença ou invalidez;
• Em caso de morte, cópia da certidão de óbito autenticada em cartório.

Além dos documentos necessários, outro ponto importante é o prazo para solicitar o pagamento do seguro de vida. Se o sinistro for o falecimento do segurado, os beneficiários têm até três anos para fazer o pedido da indenização à seguradora. Se o próprio segurado também for beneficiário, como em casos de cobertura para doenças, acidentes e invalidez, o prazo é de um ano.

A gente nunca quer que uma situação desagradável aconteça, mas ter a garantia de estar resguardado diante de algum imprevisto faz toda diferença, né? No Inter, além de todas as vantagens que simplificam a sua vida, você também tem acesso a uma plataforma completa de seguros para proteger você, sua família, seus bens e muito mais. 

Seguro de vida, de automóvel, de celular e de cartão são algumas das soluções oferecidas pela Inter Seguros, com preços que cabem no bolso e muita facilidade para contratar e acionar o serviço. A contratação, inclusive, pode ser feita na palma da mão, pelo próprio Super App.

Funciona assim:

1. Acesse o aplicativo do Inter;
2. No menu, clique em Seguros;
3. Selecione o produto que quer contratar;
4. Preencha as informações necessárias.

O serviço está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Para ter acesso aos Seguros Inter é necessário apenas ter sua conta digital no Inter aberta. Os produtos são oferecidos com condições exclusivas para os nossos correntistas. Conheça os Seguros disponíveis no Inter e veja o que mais atende ao seu momento de vida.