Descubra os diferentes tipos de ofertas públicas e como você pode se beneficiar
Quando se trata de investimentos, diversificar é uma estratégia recomendada por especialistas. Uma maneira de alcançar isso é através das ofertas públicas, que envolvem emissores de diferentes setores. Isso amplia as oportunidades e reduz os riscos concentrados em um único setor.
A diversificação investimentos em diferentes classes proporciona mais segurança e melhores rendimentos, pois a carteira abrange mercados, regras e taxas variadas. Agora, vamos explicar o que são as ofertas públicas, os tipos disponíveis e os critérios que ajudam na escolha dos investimentos.
O que é uma oferta pública?
A oferta pública conhecida como (Initial Public Offerings – IPO) é uma ferramenta de captação de recurso. Ou seja, o emissor da oferta, em vez de buscar uma linha de financiamento ou crédito, optou por oferecer o investimento ao mercado para obter o valor desejado.
Normalmente, o objetivo dessa captação em empresas de capital aberto é a expansão do negócio, a modernização da operação e outras melhorias estruturais. Isso visa aumentar a receita e proporcionar retorno financeiro aos investidores.
Como as ofertas públicas funcionam?
As ofertas públicas são reguladas e fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que estabelece um padrão específico de lançamento. Os critérios de aprovação são bastante rígidos e visam garantir o máximo de segurança para os investidores.
As companhias que têm a intenção de lançar um título ao mercado devem apresentar à CVM documentação que comprove seu cenário financeiro, a estrutura dos negócios e relatório detalhado sobre a oferta, incluindo sua finalidade, público-alvo, cronograma, riscos e plano de distribuição.
O objetivo das exigências é o de fornecer dados completos, precisos e de fácil entendimento, para uma boa tomada de decisão.
Depois que a oferta pública é aprovada, começa a fase de divulgação, com a apresentação do prospecto e da lâmina. Esses documentos contêm informações importantes, como o prazo do investimento, a taxa de juros, o valor mínimo para investir e se haverá pagamento de juros (cupom). Também podem informar se é possível receber antecipadamente parte do valor investido (amortização).
Contém ainda o volume da oferta de ações, período de reserva, data de liquidação, divulgação de resultados e outros procedimentos operacionais.
Após o término da etapa de reservas, será divulgado o total de solicitações. Se houver quantidade superior ao ofertado, pode acontecer um rateio em que o total final de cada pessoa será um percentual da quantia inicialmente solicitada, e essa proporção será divulgada publicamente. Esse rateio acontece para que todos as pessoas que fizeram a reserva sejam incluídas.
Por outro lado, se houver sobras, será aberto um novo período de reservas no qual cada investidor poderá realizar uma reserva máxima, proporcional ao total reservado na primeira liquidação.
Entenda sobre o Mercado de capitais com a Rafaela Vitória - Economista-chefe do Inter
Tipos de ofertas públicas
As ofertas podem ser de diferentes classes de investimentos: por exemplo, o lançamento de ações na bolsa de valores de uma empresa; papéis de renda fixa como Debêntures, CRI, CRA ou LIG; ou diferentes fundos de investimentos, inclusive FIIs e ETFs.
Ou seja, a primeira vez que a empresa coloca seus ativos disponíveis para o mercado é chamada de IPO (Initial Public Offering) ou Oferta Pública Inicial. Um IPO pode ser primário ou secundário.
O IPO primário ocorre quando a empresa aumenta sua base de acionistas por meio da emissão de novas ações e capta recursos para o caixa da companhia. Já no IPO secundário, a organização coloca à venda papéis de sócios que optaram por reduzir sua participação no negócio e receber o valor individualmente.
Mas existem outros tipos de ofertas públicas, como a oferta subsequente ou follow-on, quando a empresa emite novas ações e faz uma nova oferta. A Oferta Pública de Aquisição (OPA), quando a empresa opta por comprar os ativos que estavam em circulação de volta, como forma de retomar o controle ou até mesmo para cancelar o processo de abertura de capital.
Já a oferta pública secundária, que ocorre quando os próprios investidores colocam suas ações ou cotas de fundos de investimento à venda. Nesse último, os recursos são direcionados para os acionistas vendedores e não para o caixa da empresa, isso significa, entre outras coisas, que o comprador tem mais flexibilidade para negociar o preço daquele ativo.
Quais as vantagens de investir em ofertas públicas?
As ofertas públicas representam boas oportunidades para os investidores em geral, pois dão abertura para que pessoas físicas se tornem acionistas de grandes empresas.
Quando compradas na oferta inicial essas ações tendem a ter um preço melhor, podendo se valorizar de acordo com a demanda, gerando lucro já na largada. Outra vantagem das ofertas públicas é que o investidor acompanha o desempenho dos papéis desde o início e tem mais subsídios para futuras negociações.
Assim, diferentes perfis de investidores são atendidos e podem ampliar sua estratégia, seja ela aplicar em determinados setores da economia sem exposição direta à bolsa de valores ou adquirir ações de empresas em expansão de forma antecipada, na sua primeira emissão.
Como investir em ofertas públicas pelo Inter?
Veja o passo a passo para correntistas investirem em Oferta Pública pelo Super App do Inter:
- No aplicativo do Inter vá em "Investir";
- Selecione "Ver todos" e depois em "Ofertas";
- Selecione a opção "Disponíveis";
- Se estiver de acordo com as condições oferecidas, clique no checkbox no final da tela para aderir ao termo, e depois em "Reservar";
Lembrando que, os investidores que nunca aplicaram pela nossa plataforma, deverão realizar o Teste de Suitability e assinar o Termo de Adesão ao Contrato de Intermediação e Subcustódia, antes ou na data da reserva.
Importante: Para efetivação do pedido é necessário que você tenha Limite Operacional compatível a 100% do valor reservado. Mas muita atenção, uma vez realizado, o pedido de reserva é irrevogável.
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