Desde 2015, o Brasil fecha mais empresas do que abre, e pelo menos 21% das novas empresas não sobrevivem ao primeiro ano de atividade, de acordo com estatísticas do IBGE.
A falta de capital de giro é um dos fatores que mais faz as pessoas desistirem do sonho de empreender, nesses casos, só um bom planejamento pode ajudar. A seguir, compartilhamos 9 dicas para quem pretende abrir o próprio negócio!
1. Construa uma reserva de emergência
Antes de dar nossa dica, precisamos diferenciar os dois tipos de empreendedor: o empreendedor por desejo/oportunidade e o empreendedor por necessidade.
O empreendedor por desejo/oportunidade é aquela pessoa que teve uma ideia de negócio, mas tem outra fonte de renda no momento. Já o empreendedor por necessidade é alguém que perdeu o emprego ou está fora do mercado de trabalho há muito tempo e precisa empreender para colocar comida na mesa.
Quem empreende por oportunidade pode se dar ao luxo de equilibrar as duas atividades, enquanto constrói sua reserva de emergência.
Considere juntar o valor para se manter por 6 a 12 meses, caso seu negócio não dê retorno financeiro logo de cara. Neste cálculo devem entrar as despesas fixas da casa como aluguel, prestação do imóvel, luz, telefone, gás, gastos médios com alimentação, etc.
Uma boa forma de construir uma reserva financeira é aplicar seu dinheiro em investimentos de renda fixa indexados pela inflação, assim, você preserva seu poder de compra enquanto o dinheiro estiver investido.
Veja outras dicas para criar sua reserva de emergência:
2. Empreenda em algo que você tenha afinidade
Se você se enquadra no grupo empreendedor por necessidade a dica é buscar algum tema que tenha afinidade e faça bem. Isso pode aumentar as chances de seu negócio dar certo e de quebra diminuir os custos com capacitação.
Supondo que você vá atuar em uma área que já trabalhou antes, com carteira assinada, sugerimos que entre em contato com antigos colegas e conte para eles que agora está trabalhando por conta própria, quem sabe eles podem te ajudar com uma indicação?
3. Estude o mercado no qual quer atuar
A maioria dos negócios não nascem de uma nova ideia, e sim de mercados já existente como, por exemplo, bares, restaurantes, salões de beleza e sendo ainda mais literal: as franquias.
Por isso, antes de se lançar em sua jornada empreendedora tire um tempo para conhecer o mercado no qual você pretende atuar: quem é o público-alvo e quem são seus principais concorrentes. Isso é importante tanto para criar um diferencial de mercado quanto para ter uma estimativa do valor necessário para abrir as portas.
4. Procure por cursos de gestão e finanças
Se o número de empresas no Brasil está caindo o mesmo não podemos dizer sobre a demanda de conteúdos sobre empreendedorismo.
Hoje em dia, existe uma infinidade de blogs, canais e materiais didáticos que podem ajudar nas fases iniciais de seu negócio. Empresas como o Sebrae também oferecem consultorias gratuitas para microempreendedores de baixa renda que não podem pagar.
5. Considere abrir um negócio online
A pandemia escancarou uma dura realidade para o empreendedor: negócios físicos dependem da mobilidade de pessoas. No contexto de isolamento compulsório, até quem preferia a loja física teve que se acostumar a comprar online e só no primeiro semestre de 2020, as vendas online tiveram um aumento de 110% segundo dados do Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.
É bem verdade abrir um negócio online não é para todo mundo.
Sempre vão existir setores nos quais o contato humano é primordial, caso, do setor de serviços. Mas se você está pensando em abrir uma loja de roupas ou qualquer serviço que possa ser feito à distância, começar online com certeza é a melhor opção.
Além de ampliar o alcance do seu produto, você economizará nos custos, poderá ter uma equipe reduzida e ficará livre trabalhar de qualquer lugar desde que tenha internet disponível.
6. Teste seu produto antes de lançá-lo em larga escala
No começo, todo empreendimento é pequeno e, ele precisa passar por algumas etapas até ganhar escala. Aproveite o início para fazer testes e ir ajustando seu produto a partir do feedback dos primeiros clientes. Isso pode te deixar mais seguro para investir todas as suas fichas no novo negócio.
7. Crie um bom plano de negócios
Capital inicial, fluxo de caixa e capital de giro são termos com os quais você deve se acostumar desde o início para construir um planejamento financeiro que seja sustentável para sua empresa.
No cálculo de capital inicial devem constar todos os gastos para colocar seu empreendimento “de pé” como reforma de loja, compra dos primeiros insumos, despesas com contratação de funcionários, gastos com cartório (exceto para MEIs), gastos com contratação de softwares, etc.
Fluxo de caixa é todo o valor gasto com custos operacionais e pagamentos recorrentes como impostos, manutenção e salários. Nesse início, o fluxo de caixa será apenas um valor estimado, já que você ainda não tem controle do valor que vai obter com vendas.
E, por último, o capital de giro é um valor que o empreendedor deve ter reservado para se manter, em caso de atraso de pagamentos de clientes e outras eventualidades. É importante que esse valor seja suficiente para pagar pelo menos 6 meses de despesas operacionais.
Estes gastos devem estar previstos em seu plano de negócios, que deve contemplar ainda: seu público-alvo, proposta de valor do seu empreendimento e projeções de crescimento para os próximos anos. É por esse documento que você consegue avaliar se seu negócio é viável financeiramente, a longo prazo.
Nesta etapa o Sebrae também pode ajudar.
8. Busque linhas de crédito para viabilizar seu negócio
Depois de colocar todos os seus possíveis gastos na ponta do lápis, é hora de avaliar se você tem o capital necessário para empreender ou se precisará solicitar alguma linha de crédito.
Se o empréstimo for a única solução, procure investir em projetos que gerem receita e contribuam para o pagamento das parcelas, como contratar ferramentas que aumentarão a eficiência da empresa ou investir insumos que irão aumentar a produção.
Evite solicitar o recurso para cobrir despesas operacionais como a folha de pagamentos, a menos que seja um caso emergencial. Para esses casos, existem empréstimos específicos e mais adequados, como o crédito para capital de giro e o crédito para antecipação de recebíveis.
Agora que você já como usar o crédito, o passo seguinte é encontrar a modalidade de empréstimo mais adequada para seu perfil e que tenha as melhores taxas. O leque de opções é grande: linhas específicas para pessoas jurídicas, empréstimo com garantia de imóvel, empréstimo consignado (para aposentados e servidores). Lembrando que você encontra todas elas aqui no Inter!
Compartilhamos outras dicas para você obter seu empréstimo aqui.
9. Separe suas finanças pessoais das despesas do seu negócio
A última dica é tão óbvia que muita gente se esquece: você vai precisar separar as finanças do seu negócio das finanças pessoais para ter um controle financeiro, em outras palavras, saber se a empresa está se pagando.
Assim você não mistura o dinheiro que é destinado para a expansão da empresa com o dinheiro das férias, e consegue ter mais clareza do quanta precisa juntar para realizar cada um dos projetos.
Uma forma de ter as contas separadas é abrir uma conta para Pessoa Física e outra conta para Pessoa Jurídica. No Inter, ao abrir uma conta Pessoa Física, é possível solicitar a abertura de uma conta MEI ou conta empresarial pelo app.
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