Descubra quanto teria se tivesse comprado 100 reais de bitcoin em 2010 e como recuperar o tempo perdido
A criptomoeda mais famosa do mundo já foi tratada como curiosidade digital e atualmente é um dos ativos mais valorizados da história. Em 2010, um único bitcoin valia menos de R$1. Hoje, já ultrapassou os R$400 mil em algumas altas históricas. E é por isso que muita gente se pergunta: quanto teria em reais se tivesse comprado bitcoin em 2010?
Esse tipo de reflexão para quem escolhe fazer investimentos no longo prazo não é apenas uma viagem no tempo, é também uma forma de entender a força da tecnologia blockchain, os movimentos do mercado de criptoativos e a dinâmica da economia digital.
Neste conteúdo, você vai descobrir exatamente quanto um pequeno investimento em bitcoin no passado poderia valer hoje, com cálculos e cenários hipotéticos que vão te surpreender. Curioso para saber se você estaria milionário? Então, continue a leitura!
A ascensão do bitcoin nos últimos anos
Na última década, as criptomoedas saiu do universo alternativo da internet e se firmou como um dos ativos mais comentados e disputados do mercado financeiro global.
Lançado em 2009 por um pseudônimo chamado Satoshi Nakamoto, a criptomoeda valia centavos em seus primeiros dias. Em 2010, duas pizzas foram compradas por 10 mil bitcoins (bitcoin Pizza Day), o que hoje equivaleria a bilhões de reais.
De lá para cá, a criptomoeda enfrentou volatilidade extrema, regulações e desconfiança. Mesmo assim, conquistou o interesse de investidores individuais e corporativos.
O bitcoin surgiu oficialmente em 2009, mas foi em 2010 que sua negociação começou em exchanges, com valores que variavam entre US$0,003 e US$0,08 por unidade. Na época, poucos acreditavam no potencial da moeda, pois era vista como “dinheiro de internet” ou uma moda passageira.
Entretanto, o cenário mudou completamente. O ativo digital conquistou espaço entre grandes investidores, vários países liberaram sua legalização e, em 2024, atingiu sua máxima histórica de quase US$74 mil, impulsionado por eventos,como a aprovação dos ETFs de bitcoin à vista nos EUA. Mas afinal, você já parou pra pensar qual a melhor criptomoeda para investir?
Quanto teria em reais se tivesse comprado bitcoin em 2010?
“E se eu tivesse investido lá atrás?” — essa é uma das perguntas mais comuns entre curiosos, investidores e até quem nunca comprou um centavo em criptomoedas, mas gosta de acompanhar o mercado.
Pensar em quanto teria em reais se tivesse comprado bitcoin em 2010 virou quase uma ficção financeira. Porém, vamos além da curiosidade e mostrar, com base em dados reais, quanto um pequeno investimento feito há mais de uma década poderia representar hoje.
Analisaremos dois cenários hipotéticos: o primeiro, se tivesse comprado R$100 em bitcoin em 2010; e o segundo, se eu tivesse comprado R$1.000 em bitcoin em 2010.
E já adiantamos: esses valores, aparentemente modestos na época, se transformariam em verdadeiras fortunas.
Para entender, usamos como referência o valor médio de US$0,08 por 1 BTC em 2010. E também consideramos um valor atual aproximado de US$73.500 por 1 BTC (março/abril de 2024) e a cotação do dólar em R$5, para facilitar os cálculos. Confira a seguir!
Se tivesse comprado 100 reais de bitcoin em 2010
Em 2010, ocorria a negociação pública da criptomoeda em sites como o bitcoinMarket.com, e seu valor médio girava em torno de US$0,08 por unidade.
Com R$100 na época e ao considerar um dólar a aproximadamente R$1,80, você teria cerca de US$55 para investir. Ao dividir esse valor por US$0,08, seria possível adquirir cerca de 687,5 BTC.
Agora, vamos imaginar que você guardou esses BTC sem vendê-los. Em 2024, com o bitcoin na casa dos US$73.500, seus 687,5 BTC valeriam:
- 687,5 BTC × US$73.500 = US$50.531.250
Ao converter para reais, com o dólar a R$5:
- US$50.531.250 × 5 = R$252.656.250
Sim, com apenas R$100 investidos em bitcoin em 2010, você teria hoje mais de R$250 milhões. Um retorno que parece surreal, mas que reflete a ascensão meteórica da criptomoeda ao longo da última década.
Se eu tivesse Comprado 1.000 reais em bitcoin em 2010
Agora, imagine um investimento um pouco mais ousado: R$1.000 em bitcoin em 2010. E ao seguir a mesma lógica, com o dólar a R$1,80, você teria US$555 disponíveis para comprar bitcoin. A US$0,08 por unidade, daria cerca de 6.937,5 BTC.
E se mantivesse esses BTC guardados até hoje, com o valor de US$73.500 por BTC, o cálculo seria:
- 6.937,5 BTC × US$73.500 = US$509.937.500
Ao converter esse valor para reais:
- US$509.937.500 × 5 = R$2.549.687.500
Ou seja, se você tivesse investido R$1.000 em bitcoin em 2010, teria uma fortuna de mais de R$2,5 bilhões.
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Quais os valores do bitcoin ano a ano?
Veja abaixo a evolução aproximada dos valores do bitcoin ano a ano, de 2010 até 2025. Os valores representam a média ou pico anual em dólar.
- 2010: US$0,08
- 2011: US$31
- 2012: US$13
- 2013: US$1.100
- 2014: US$770
- 2015: US$465
- 2016: US$980
- 2017: US$19.700
- 2018: US$13.800
- 2019: US$12.000
- 2020: US$29.000
- 2021: US$68.000 (recorde até então)
- 2022: US$47.000
- 2023: US$42.000
- 2024: US$73.500 (novo recorde em março)
- 2025: US$71.000 (aproximado até abril)
Essa trajetória reflete o crescimento exponencial e a volatilidade do bitcoin, que consolida seu papel como um ativo financeiro de destaque no cenário global e veja o quanto deixou de ganhar dinheiro com criptomoedas neste período.
O que aprendemos com a valorização do bitcoin?
A trajetória do bitcoin mostra como uma tecnologia disruptiva pode transformar completamente a forma como lidamos com dinheiro e investimentos. Desde os seus centavos iniciais em 2010 até atingir mais de US$73 mil em 2024, a criptomoeda se consolidou como um dos ativos mais valorizados da era digital e este momento pode ser uma excelente oportunidade para montar a sua carteira de criptomoedas e aproveitar a valorização do mercado.
Apesar do enorme potencial de valorização, é importante lembrar que criptomoedas são investimentos de alto risco, devido à sua natureza volátil. Oscilações de dois dígitos em um único dia não são incomuns. Por isso, especialistas recomendam cautela e o uso de capital que não comprometa seu orçamento essencial.
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