Veja como funciona o IR sobre investimentos e quais são isentos na hora de fazer a declaração

O Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo. Por isso, quem decide fazer investimentos por aqui, precisa se informar não apenas sobre o mercado financeiro, mas também sobre o Imposto de Renda nos investimentos.

Entender como funciona a tributação sobre investimentos em renda fixa é um passo importante para saber qual a melhor aplicação para você e fazer com que o seu dinheiro renda mais.

Se você sente insegurança na hora de investir em renda fixa por não saber quais impostos serão cobrados, fique tranquilo. Vamos tirar todas as suas dúvidas e te ajudar a se tornar um investidor ainda mais bem-informado. Conheça as Alíquotas e Regras para Investimentos em 2024.

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Qual é o imposto sobre investimentos?

O Imposto de Renda (IR) e Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) são os principais impostos sobre investimentos. O IR cobrado varia de 22,5% a 15% sobre o valor dos rendimentos, enquanto o IOF é cobrado sobre o lucro quando o resgate é feito nos 30 primeiros dias após o investimento. Entenda no vídeo abaixo como o IR sobre investimentos funciona na prática:

Quais impostos incidem sobre os investimentos em renda fixa?

Apenas dois impostos são descontados dos investimentos em renda fixa: o IR (Imposto de Renda) e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A tributação em renda fixa de cada um deles é feita de forma diferente e, em alguns casos, pode ser isenta.

Além disso, algumas instituições podem cobrar taxa de administração, uma tarifa pela gestão das aplicações. A palavra "tarifa" não está no vocabulário do Inter, por isso, quem investe pelo Super App não paga taxa de administração.

Quais investimentos não pagam Imposto de Renda?

Poupança, LCI, LCA, CRIs, CRAs e Debêntures incentivadas são opções de investimentos em renda fixa isentas de impostos, seja IOF ou IR. Entenda um pouco mais sobre os investimentos sem Imposto de Renda:

  • A poupança permite que o cliente aplique o valor que quiser e resgate o dinheiro quando precisar. O rendimento da caderneta está diretamente ligado à taxa Selic, porém, como ela rende mensalmente, se você retirar o dinheiro antes da data de aniversário da aplicação, não receberá o rendimento sobre o valor investido.

  • As LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e são oferecidas por bancos interessados em captar recursos para o segmento imobiliário. Diferentemente da poupança, as LCIs só podem ser resgatadas na data de vencimento da aplicação.

  • As LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) funcionam de forma parecida com as LCIs, mas têm o objetivo de obter recursos para financiar o setor agrícola. Elas não têm liquidez diária e contam com o prazo mínimo de 90 dias para resgate. LCI e LCA são boas alternativas para quem quer segurança para investir, mas também busca mais rentabilidade.

  • Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) são títulos de renda fixa lastreados pelo setor imobiliário. Na prática, o investidor antecipa recebíveis das construtoras, que se comprometem a devolver esse dinheiro acrescido de juros em uma data futura. Os CRIs não possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), ou seja, se a emissora do título falir, o investidor não recebe seu dinheiro de volta.

  • Os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) são títulos de renda fixa usados para financiar o agronegócio. Com esse produto, o investidor "empresta" seu dinheiro com a promessa de recebê-lo de volta, com juros, em um prazo determinado. Os CRAs também não contam com a garantia do FGC, não sendo um produto muito atrativo para investidores mais conservadores.

  • As Debêntures incentivadas são títulos de dívida emitidos por uma empresa que capta recursos para uma ação de infraestrutura. Quem aplica nesse produto compra um pedaço de dívida da empresa para receber juros sobre o capital emprestado. Como o recurso captado é investido em obras de infraestrutura, as debêntures incentivadas são isentas de IR pelo Governo Federal.

Quais investimentos cobram impostos?

Como funciona a tributação de investimentos?

A cobrança de Imposto de Renda e IOF não é feita sobre o valor total dos investimentos, mas sim sobre os rendimentos. Por exemplo: se você investe R$ 1.000 e tem um rendimento de R$ 100, os impostos serão cobrados dos R$ 100, não dos R$ 1.100.

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é cobrado somente se o dinheiro for resgatado antes de um mês de aplicação. Se você tirar o dinheiro no primeiro dia, o desconto é de 96% sobre os rendimentos. Essa alíquota cai para 93% no segundo dia, 90% no terceiro dia e daí por diante, até chegar a 0% no trigésimo dia.

Tabela de alíquota regressiva do IOF sobre os investimentos

Por exemplo, no dia 1, o IOF é de 96%, enquanto no dia 29, a taxa cai para 3%. Passados os 30 dias, você não será tributado pelo IOF. Se você é ansioso, precisa manter a calma e só movimentar o dinheiro após esse período para ficar isento do IOF.

DiasTaxa do IOFDiasTaxa do IOFDiasTaxa do IOF
196%1163%2130%
293%1260%2226%
390%1356%2323%
486%1453%2420%
583%1550%2516%
680%1646%2613%
776%1743%2710%
873%1840%286%
970%1936%293%
1066%2033%30Isento

Tabela Regressiva do IR

Já no caso do Imposto de Renda, a cobrança é feita com base em uma tabela regressiva. Ou seja, quanto mais tempo você deixar o seu dinheiro aplicado, menor é a retenção do imposto. Veja na tabela abaixo qual é a alíquota descontada dos rendimentos do seu investimento.

Tempo de InvestimentoAlíquota
Até 180 dias22,5%
De 181 a 360 dias20%
De 361 a 720 dias17,5%
Acima de 720 dias15%

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Célio Ribeiro Assistente de Conteúdo

Jornalista pela UFMG. Mineiro, apaixonado por música e por histórias.

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